segunda-feira, 13 de maio de 2024

Mudanças

Muda, muda, muda, muda, muda...

Eu acabei de escrever um texto para esse blog após dez longos anos e, imediatamente após, estou a escrever outro. Melhor me segurar para não enjoar, certo? Certo. Ainda assim, hoje vou prosseguir para não perder o fio da meada.

Nome do blog e conteúdo

O nome "fome de vida", além de muuuuito dramático para o meu gosto tinha um foco direto com a perda de peso e alimentação—assuntos sobre os quais eventualmente falarei, mas que não acho que serão o assunto principal por essas bandas. Sendo assim, que nome usar? Talvez uma conta antiga do YouTube possa me ajudar.
Muitos anos atrás—mas muitos anos mesmo!, eu criei uma conta com o nome "observando a vida", cujo intuito era o de compartilhar videos do cotidiano, gravados principalmente nas ruas do Rio de Janeiro.
O canal contou com uma meia dúzia de videos apenas e morreu na praia. Todavia, que é sinônimo de entretanto, porém e mas, a ideia de "observar a vida" é bem bacana. Meio brega, mas bacana.
A sensação que tenho é que escreverei sobre a vida. Nem sei se escrever é a palavra mais adequada... acho que "conversarei" sobre a vida.
Dessa forma, vou mudar o nome do blog de "fome de vida", para o nome temporário de "escritório". Há um porquê desse nome e qualquer hora compartilharei isso com vocês.
Por hora, para concluir, ficam o novo nome e o novo conteúdo.

Um forte abraço e até a próxima.

Mais um retorno do fênix

 Dessa vez, exagerei

Exagerei e muito! Foram 10... ok, quase 10 anos de intervalo entra a última publicação e esta. Obviamente está fora de escopo resumir esse período—talvez em múltiplas publicações.

Agora preciso definir a partir de que momento retomo a minha história. De seis meses atrás? De um ano atrás? Acho mais prático vincular esta publicação ao meu esforço mais recente e, quando pertinente, trarei outras histórias mais para trás.

Faz sentido? Espero que sim, pois será assim que irei prosseguir quer você queira ou não. Minha casa, minhas regras.

O título da sessão a seguir é um pouco click bait, mas como você já está aqui—e este não é o título principal do texto—pulemos a reflexão sobre iscas e falemos sobre ir e retornar.

Falecimento e ressurgimento

Para minha infinita tristeza, minha avó descansou no início desse ano. Ela amava viver e viveu muito. Mesmo já bem mais fraca e com dificuldades na audição, ela não deixava de sorrir, de falar com alegria e passar muito amor em cada uma das, quase que diárias, ligações.

Tive muita sorte de ter avós inspiradores, mas a forma como ela encarou de frente a vida após o falecimento do meu avô, me fez a admirar ainda mais. Essa admiração ficou maior e maior ao perceber o quanto ela continuava curtindo cada momento, ainda que as dificuldades dos muitos anos de vida ficassem cada vez mais evidentes.

Falecimento já foi. Agora vamos para o ressurgimento—ainda que essa palavra fique melhor escrita do que falada. Já tentou falar res-sur-gi-men-to? Não rola bem na língua!

Inspirado pela minha avó, uma semana antes de seu falecimento, eu decidi que precisava mudar para poder viver mais... assim como minha avó. Ok, talvez não consiga tantos anos como ela, mas pelo menos posso tentar chegar perto, certo?

Um pouco antes de iniciar o mês de fevereiro, comecei a caminhar todos os dias perto de onde moro. Como é de conhecimento geral, apenas caminhar não basta e o ponto principal para perder peso é controlar a alimentação. E assim o fiz, sozinho, durante os primeiros dias.

Eis que para minha surpresa, um grupo na empresa onde trabalho lançou o desafio "Calmaaa, we are fitness!" para o mês de fevereiro. O desafio, com direito a prêmio, consistia em tirar uma foto todo o dia que fizesse exercício, independente do exercício, e publicar no chat do desafio. O primeiro a publicar deveria fazer alguma sinal com a mão. Pode ser o sinal de Ok, língua dos sinais, joinha, etc. Tivemos alguns sinais bastante inusitados, especialmente quando fizemos letras do alfabeto dos surdos-mudos.

Em termos de storytelling, aqui seria o momento de criar a tensão... onde o herói (eu) sofro um revés, uma dificuldade. Sabe quando o mocinho se ferra? Pois, agora seria um bom momento para isso. Mas... foi um mês sem dificuldades, praticamente. Eu estava completamente motivado dada a situação da minha avó e a energia positiva dos colegas de trabalho. Fiz exercício além do combinado! Acho que podíamos ter uma ou duas "faltas" por semana, mas acabou que fiz o mês de fevereiro inteiro, sem pular um dia sequer.

Cheguei a março com a energia a toda e cinco quilos a menos.

Estamos em maio, mas continuo sentindo-me renovado, reenergizado e esperançoso. É sempre bom ressurgir. Eu gosto.

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Os detalhes desse mês glorioso, quando perdi um tanto de peso, serão escritos em um outro local ou plataforma, pois eles têm relação com o "pensar em sistemas"—tema completamente fora desse blog. Ficou triste? Chora não que qualquer hora tem outro texto para você.

Beijo no coração e um abraço apertado. Até a próxima.


segunda-feira, 16 de março de 2015

Consequências da falta de um diário

Faltei comigo, faltei com vocês

Consciência

Após um início promissor, falhei mais uma vez. O impulso por me alimentar melhor teve como calcanhar de aquiles a falta de acompanhamento, seja de um profissional seja minha mesmo. Faltou-me disciplina para continuar escrevendo e publicando como forma de lembrança diária de que há uma guerra contra a industria alimentícia e, por conseguinte, com a balança.
Depois de diversos dias, meses talvez, volto a escrever em uma nova empreitada de perda de peso. Tentarei não definir promessas nessa publicação para não ter mais promessas a serem quebradas. Afinal, depois de anos a fio, estou um pouco cansado disso.
Acredito que um caminho melhor seja apenas compartilhar o que estou fazendo para que eu me mantenha fazendo.

O que estou fazendo

No momento, estou no dia 3 da fase de ataque da dieta de Pierre Dukan. Há gente falando mal dela, como no site do jornal El Pais e há gente dando dicas para otimizá-la. Ou seja, lados positivos e negativos como tudo na vida. O importante é ler para tomar a decisão consciente. O Globo entrevistou o nutrólogo que afirmou que "açúcar é que é o perigo".
Está muito cedo para saber se dará certo ou não, mas o fato é que estarei atento ao nível de colesterol e ácido lático de meu sangue. Essa fase de ataque é quase é muito parecida com a dieta da proteína que fiz uns anos atrás, proposta por uma endocrinologista do Rio de Janeiro. A principal diferença entre essa e a do Dukan é o farelo de aveia que o dr. Dukan tanto idolatra.

Desafio a vista

Dentro de poucos dias viajarei com minha família para um resort all inclusive. E obviamente estarei com as restrições alimentares do dr. Dukan... conseguiu imaginar a cena? Deixa eu te ajudar.

Imagine que durante meu merecido relaxamento à beira de uma pisina, aparece de repente um safado de um garçom, com uma bandeja recheada de camarões fritos na hora. Como se não bastasse, o primo desse garçom aparece do outro lado oferecendo um cem número de bebida bem geladas. Sentiu o drama? Vamos que vamos... será difícil mas se eu passar por esses dias ileso será motivo de comemoração, sem dúvidas.

O reconfortante retorno

Um grande e forte abraço para você que me lê. Tenho que admitir que é bom estar de volta aqui escrevendo. Meu dia acabou de ficar mais leve ao compartilhar um pouco de mim. Espero que essa sensação reconfortante seja tão boa para você quanto é para mim. Sei que, se gosta de mim de algum jeito, deve estar feliz pacas ao ver que não desisti de ficar mais saudável.

Obs.: Acabei procurando e achei um dieta da proteína um pouco mais fácil de fazer daquele que fiz. Talvez essa tivesse sido mais bacana de fazer do que a outra mais restritiva.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Suco de hoje: Esperança

Por que se não tem os ingredientes...

...devemos inventar o suco então! O livro da última publicação é muito bom, como já disse, porém ele cita alguns ingredientes difíceis de serem achados perto de onde moro/trabalho. Dente-de-leão é raro demais e ele é utilizado em vários sucos... então temos que modificar algumas receitas.
Como o próprio livro sugere rotacionarmos os verdes que ingerimos, peguei o suco base que fiz ontem e montei um novo hoje. Eu gostei. O gosto da clorofila fica bastante intenso. Aí segue ele:

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Suco Esperança

  • 2 folhas de couve
  • 1 maça
  • 2 copos de água
  • 2 bananas pratas não muito grandes
  • 1 punhado de salsa

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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Começando o pé esquerdo!

Suco verde

Agora pela manhã, um belo copo de suco verde para ajudar o corpo. Verdade seja dita, o final de semana foi catastrófico em termos nutricionais. Porém, vou deixar que o pensamento positivo tome minha mente e seguirei nessa linha.
Para quem interessar possa, o suco foi retirado do livro A Revolução do Suco Verde, de Victoria Boutenko. É um livro que soma teoria e prática (porque sucos e suas receitas), o que o credencia a um livro básico para se ter na estante de quem quer se nutrir melhor.
A receita do suco que tomei segue abaixo. Ele é classificado como "suco verde para iniciantes".

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Paixão Salseira

  • 1 molho de salsa fresca
  • 1 pepino descascado
  • 1 maça
  • 1 banana madura
  • 1-2 xícaras de água

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Abraços e uma ótima semana!

Observação: O título com o 'pé esquerdo', é porque sou canhoto e, portanto é o pé bom! :)))

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Desacelerar

Todos os dias nós morremos...

Todos os dias nós vivemos um pouco mais ou morremos um pouco mais? Em geral, do meu ponto de vista, vivemos um pouco mais. Cada dia curto mais um pouquinho mais essa passagem por aqui. Gosto de acordar e distribuir "Bom dia!" para as pessoas, gosto de abordar as coisas com carinho e tentar tirar uma risada ou sorriso da maioria das situações.
Porém, ao passo que estou lendo mais e mais sobre alimentação. Ao passo que adquiro mais conhecimento sobre a relação entre nutrição e saúde, sinto que a cada almoço "junkie", acelero minha morte. Trágico não?
Não. E vou já explicar o porquê.

Consciência

Sempre tive uma alimentação de razoável para ruim, movida a Toddynho, nuggets de frango, miojo e biscoito recheado. Que infância destrutiva. Essa época difere de agora no que tange a consciência. Hoje, quando como mal, vem a ciência de estar acelerando minha morte ou (para ficar menos trágico) vem a consciência de estar prejudicando minha saúde. Aí está o lado positivo! A conscientização da situação. Mesmo que em forma de culpa após a refeição, é importante que essa sensação de tristeza, frustração bata nas pessoas que estão tentando emagrecer... porque, para mim, é sinal que algo internamente está mudando. E a mudança interna é muito mais importante que uma vazia inscrição em academia.

Passar a mão na cabeça, nem pensar

No entanto, para não passar a mão na cabeça dos que gostam de comilança: essa mudança interna precisa ter um tempo certo, para que sua saúde não esteja completamente perdida quando se conscientizar por completo.
Ter peso na consciência não é o melhor caminho. É um início para uma mudança mais profunda, mas não pode ser uma desculpa por toda a vida para continuar comendo descontroladamente. Todo o processo de se questionar sobre o alimento deve vir antes dele encostar a língua. Pois, depois que encostou na língua, bem sabemos da dificuldade de parar.

Comi e me arrependi. Que fazer?

Queimar calorias é um bom começo. Porém, antes ainda, você pode jogar fora ou dar para alguém o resto do que você comeu (se é que sobrou algo...). Desapegue da 'gordice' adquirida. Eu por exemplo, doei o resto de uma barra de "Shot" que abri hoje. Se ficar comigo, vou comê-la rapidamente, então é melhor passar adiante.
Além de desapegar, farei flexões ao longo do dia. Não é a solução dos sonhos, mas ajudará a diminuir o estrago. E vamos que vamos, pois o dia ainda não acabou. Há ainda muito tempo para se viver.

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Ausência de posts

Andei meio ausente daqui... o resultado foi um leve descontrole alimentar. Escrever sobre meus dias, aprendizados, erros e acertos ajuda a me manter na linha. É importante para mim. Aliás, necessário. Dessa forma, contem com novas publicações por aqui, sem ter tanto espaço de tempo entre elas.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Muito além

Inversão de valores

Tenho lido mais e mais coisas sobre alimentação e assistido a documentários. É impressionante como a inversão de na alimentação. Desde muito cedo somos bombardeados por comerciais lindos e coloridos que nos vendem comida sem nutriente algum.
Aqui segue um excelente vídeo mostrando essa inversão de valores. Com vocês, "Muito Além do Peso".